Caio Fernando Abreu

E, de qualquer forma, às cegas,
às tontas, tenho feito o que acredito,
do jeito talvez torto que sei fazer.

2 comentários:

Aline Goulart disse...

Olá, tudo bem? Desculpa a demora para responder o comentário... andei afastada por uns dias.
O Caio é maravilhoso. O importante é fazer, não podemos ficar parado, né? Beijinhos.

João Lenjob disse...

Embargo
João Lenjob

Quando acordo para a vida
Tão cedo já recordo
Daquele sorriso que me enfeitiça
Do olhar que me alimenta
Do abraço que me falta
E da solidão que tanto causa.

Penso sobretudo nos momentos juntos
Nos sonos divididos de um sonho só
Das noites acompanhadas de uma vida só
Me perdoo por amar-te tanto
Mas será se me perdoas também?

Pois sinto a cama tão fria
O travesseiro congelado e o tempo que não quer passar
Respiro então na tentativa exaustiva de despertar-me mesmo
Mas novamente sinto preso ao nosso passado
Sinto-me embebecido por um calor que não existe
E embriagado com as tantas e melhores lembranças
Sequestro teus sonhos e os faço meus
Esqueço a direção dos meus olhos
E a ansiedade viva de meus dedos
Assim pareço viver-te
Mas será que vivo?
Quando me caminha tamanha dúvida decido
Te liberto e vou viver.