Pedro Rabello / vazio criativo

Gosto de talvez. Da incerteza da palavra e das suas possibilidades.
Não gosto de sim, de não, de nunca, de sempre. Renuncio às respostas
muito definitivas quando possível. Desconfio das certezas e das definições.
No fundo, não quero ter certeza de nada, e nem também não a ter.
Quero o duvidoso, o impreciso, o variável, e – por que não? – o vacilante.
Eu quero a vida, que não carece de definição.

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