Se não conheço os mapas, escolho
o imprevisto: qualquer sinal é
um bom presságio.
Apesar do medo escolho a ousadia.
Ao conforto das algemas, prefiro a dura liberdade.
Vôo com meu par de asas tortas, sem o tédio da comprovação.
Opto pela loucura, com um grão de realidade: meu ímpeto explode o ponto, arqueia a linha, traça contornos para os romper.
Desculpem, mas devo dizer: eu quero o DELÍRIO.
Silêncio faz pensar, remexe águas paradas, trazendo à tona sabe Deus que desconserto nosso. Com medo de ver quem - ou o que - somos, adia-se o defrontamento com nossa alma sem máscaras. Mas se a gente aprende a gostar um pouco de sossego, descobre - em si e no outro - regiões nem imaginadas, questões fascinantes e não necessariamente ruins. Nunca esqueci a experiência de quando alguém botou a mão no meu ombro de criança e disse: " _Fica quietinha, um momento só, escuta a chuva chegando." E ela chegou: intensa e lenta, tornando tudo singularmente novo. A quietude pode ser como essa chuva: nela a gente se refaz para voltar mais inteiro ao convívio, às tantas frases, às tarefas, aos amores. Então, por favor, me dêem isso: um pouco de silêncio bom para que eu escute o vento nas folhas, a chuva nas lajes, e tudo o que fala muito além das palavras de todos os textos e da música de todos os sentimentos.
3 comentários:
Aqui fica um silêncio pra você. Mas é um silêncio com sorriso.
Beijo*
Delírios e silêncios pra ti. E que ambos te completem!
Beijos, flor!
lindo menina... tens encanto nas palavras... te abraço com carinho...
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